sábado, 5 de março de 2011

Digo-te

Digo-te isto sem mágoas ou temor
Sem glórias sem dor da desilusão
Apenas em meu peito abrigo o amor
Divago as vozes do meu coração

Arestas me tomam quando ao sol-pôr
Incertezas dominam este chão
Mendigo luzes aos céus, por favor!
A palavra, o caminho, o meu guião!

Não te sei dizer ao certo a palavra
A palavra mais exacta, esta larva,
Sem ferir tuas quimeras de cristal

As heras criam raízes profundas
Criam poema sem dores ou lacunas
Sou hera moribunda, não leves a mal!


Cecília Rodrigues - 2011

2 comentários:

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Boa tarde.

Lindo poema, Cecília.

Um grande abraço.
Maria Auxiliadora (Amapola)

Estou lhe seguindo.

Unknown disse...

Maria Auxiliadora, só hoje vim aqui, obrigada pela leitura e comentário...beijão
Vou ver teu blog também..
Cecília Rodrigues