Digo-te isto sem mágoas ou temor
Sem glórias sem dor da desilusão
Apenas em meu peito abrigo o amor
Divago as vozes do meu coração
Arestas me tomam quando ao sol-pôr
Incertezas dominam este chão
Mendigo luzes aos céus, por favor!
A palavra, o caminho, o meu guião!
Não te sei dizer ao certo a palavra
A palavra mais exacta, esta larva,
Sem ferir tuas quimeras de cristal
As heras criam raízes profundas
Criam poema sem dores ou lacunas
Sou hera moribunda, não leves a mal!
Cecília Rodrigues - 2011
2 comentários:
Boa tarde.
Lindo poema, Cecília.
Um grande abraço.
Maria Auxiliadora (Amapola)
Estou lhe seguindo.
Maria Auxiliadora, só hoje vim aqui, obrigada pela leitura e comentário...beijão
Vou ver teu blog também..
Cecília Rodrigues
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